Relações Internacionais

Vivemos um momento histórico no qual as cidades, como nunca antes, estão desempenhando um papel absolutamente central no sistema internacional.
Este novo “Mundo de ciudades” no qual estamos, resultou a oportunidade exata para a criação do nosso escritório, entendendo o mesmo como uma ligação necessária entre Rio Grande e os distintos atores do sistema global. Sob esse ponto de vista, a cooperação internacional é, por sua vez, o mecanismo ideal para capacitar nosso crescimento e desenvolvimento, consolidar e reforçar a integração regional, permitindo, também, o reconhecimento do nossos saberes e conhecimentos que são levados a todos os cantos do planeta.

Nossos eixos de gestão

Malvinas e a Inovação para a Paz

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As Malvinas e Rio Grande contam com uma relação extremamente indissolúvel; a geografía fez-nos a cidade de maior proximidade às Ilhas, sendo isto um fator determinante do papel que a nossa cidade teve durante o Conflito em 1982. Sem dúvida, para nós, a questão Malvinas não se esgota pela afirmação de soberana, significa a incapacidade de uma sociedade de viver em uma verdadeira região de Paz, produto da base militar de última tecnologia que foi construída lá, envolvendo, assim, a terrível ameaça que é gerada pelo processo de proliferação de armas de destruição em massa devido a introdução na região de tecnologia militar nuclear dupla.

Soberania, Paz e Não-Proliferação, resultam, assim, os objetivos claros que perseguimos em nosso escritório, procurando seu complemento mediante a articulação de ações com um leque de atores que incluem a nossa Chancelaria Nacional, Nações Unidas, Ong’s nacionais e internacionaos, Universidades, Governos Locais e outros.

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A realidade de Rio Grande e da região impulsionou, além disso, o câmbio de paradigmas a respeito da abordagem desta problemática. Entendemos, assim, a necessidade de envolver novos atores, especialmente a cada vizinho e as organizações da sociedade civil, assim como diversificar os enfoques sobre estas questões envolvendo-os na construção de uma verdadeira agenda exterior para a cidade.

Seminários Internacionais, Irmanamentos com cidades que também padecem com as consequencias do Colonialismo, Maratona pelo Diálogo e pela Paz “Rio Grande corre pelas Malvinas”, os “Diálogos de Rio Grande” organizados com diferentes escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU), tem sido somente algumas das ações que estão globalmente mudando o modo de envolvimento das cidades no mundo a respeito dos compromisos e responsabilidades que tornam-se inevitáveis.

Cooperação Transfronteiriça

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Nossa situação geográfica, histórica, a própria construção da nossa sociedade, nos impulsiona a aprofundar, casa vez mais, os processos de cooperação e integração entres as diversas Mucipalidades da irmã República do Chile e Rio Grande. Atualmente, nossos estados contam com um marco normativo inultrapassável graças ao Tratado de Maipú, assinado no ano de 2009, e aos diversos acordos que foram celebrados entre nossa ciudade e distintas cidades magalhânicas chilenas, os quais permitem facilmente avançar na realização de ações conjuntas. Transporte, Produção, Meio Ambiente, Cultura, Turismo, Modernização do Estado, Cooperação Internacional, são somente algumas das áreas que atualmente se encontram trabalhando a partir desta lógica e nos concese a possibilidade de avançar cada vez mais na construção de uma cidadania regional fueguina.

Cooperação Descentralizada

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É este o eixo que, talvez, se consiga mais claramente alertar para a mudança sistémica. No século passado, a Cooperação Internacional foi circunscrita exclusivamente aos governos centrais, e justamente através do fenômeno da descentralização pelo qual as cidades e municípios têm adquirido um papel de liderança no mundo das relações internacionais, atualmente oferece infinitas opções de trabalho e com múltiplas contrapartes.

Organismos Supranacionais (ONU, UNODA, UNLIREC, UN-HABITAT), Agências de Cooperação (AECID, GTZ, JICA, USAID, etc.), ONG’s (Centro Latino-americano de Estudos Políticos e Econômicos da China –CLEPEC-), Redes de Cooperação (Mercocidades, Cidades e Governos Locais Unidos, União Iberoamericana de Municipalistas, etc.), Governos Locais, Embaixadas, são somente alguns dos possíveis sócios na construção destes projetos, que, dentro desta lógica de benefício recíproco como consequência da associação, permitem a Rio Grande ser receptora de um espectro variado de recursos e, por sua vez, oferecer ao mundo sua experiência para ações bilaterias, multilaterias e/ou em redes de cooperação.

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Agradecemos a colaboração dos amigos da Prefeitura de Porto Alegre nesta tradução.